As novas tendências do mundo pós-pandemia apontam para uma crescente necessidade do uso da Tecnologia da Informação no contexto organizacional e implementação de novas tecnologias para dar lugar à inovação e a agilidade.
Em fevereiro deste ano, o Banco Central divulgou um novo sistema de operações bancárias, chamado de Pix. Ele otimiza as operações de transferências bancárias dos usuários, ao funcionar de maneira instantânea, 24 horas por dia, sete dias por semana, incluindo os feriados. Tudo isso com custos muito mais baixos do que os das instituições financeiras tradicionais.
Em novembro de 2020 o Pix já começará a funcionar e com essas grandes mudanças, as empresas que ainda não se adequaram, precisarão se adaptar à esse novo sistema de transferências bancárias.
Assim, o setor de TI das empresas se torna cada dia mais indispensável, pensando na adaptação das estruturas organizacionais para receberem as novidades que o Pix propõe.
Neste artigo, saiba como será possível arquitetar a sua TI para receber o Pix.
Continue acompanhando a leitura!
- O sistema Pix
- O que é o Pix?
- Como funcionará o Pix?
- Como a TI de uma empresa deve se preparar para receber o Pix?
O sistema PIX
Antes de compreender a importância da TI na proposta que o Pix apresenta, precisamos entender o que é e como funciona esse sistema.
O que é o Pix?
O Pix é um sistema funcional que chegou para quebrar as barreiras burocráticas e custosas das operações financeiras, como depósitos e transferências bancárias, que cobram dos usuários e empresas.
A maioria das fintechs atuais já apresentam propostas mais ágeis, inovadoras e menos burocráticas, mas o Pix certamente vai além e propõe a quebra dos limites de horário, preço e modelos de transações.
Como funcionará?
O Pix funcionará através do cadastro de chaves Pix, que poderão ser feitas nos aplicativos das instituições financeiras. Essas chaves são representadas por e-mail, CPF ou CNPJ, número de telefone, ou até mesmo a criação de chaves próprias dos usuários.
As formas tradicionais de realizar transações bancárias continuam valendo através do Pix, como a utilização de dados bancários e informações de CPF e nome completo do beneficiário, ou até mesmo por leitura de QR Codes.
As transações realizadas através do Pix tem a enorme vantagem de que são instantâneas, feitas em questão de segundos, em qualquer horário e dia, inclusive finais de semana e feriados.
Como a TI de uma empresa deve se preparar para recebê-lo?
A demanda por serviços de TI aumentou significativamente nos últimos meses e muito disso se dá pela situação atual de crise sanitária mundial.
Mas o que isso tem a ver com o Pix? Por que as empresas devem se preparar para receber o Pix? Como esses elementos se conectam?
O Pix vai trazer grandes mudanças para as empresas. Mas também riscos na segurança da informação, uma vez que os ataques cibernéticos cada vez mais estão aumentando. Com isso, também aumentam as chances de fraude, erros e falhas humanas nas transações.
Portanto, considerar alguns fatores para receber o Pix nas empresas é essencial.
Fatores a serem considerados
- A área de TI exerce papel indispensável no processo de transformação digital das empresas. Assim, considerar aspectos de governança de dados e de compliance com as leis de proteção de dados e com a segurança da informação são fundamentais. Por isso, se sua empresa ainda não se adequou a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), essa é a hora ideal para estar em conformidade com a nova lei. Isto é, para atuar com mais segurança na proteção de dados dos usuários de seus produtos e serviços e para receber o Pix.
- O trabalho da TI alcança tanto os níveis operacionais das empresas, atuando na adequação dos processos internos à essa nova realidade, quanto no processo de coleta e tratamento de dados. Certamente a implementação do Pix impactará as atividades dessa área, com demandas cada vez mais crescentes. Então, saber usar o Big Data para coletar e tratar dados é essencial nesse processo.
- A implementação de tecnologias e sistemas que sejam capazes de prevenir fraudes ou manejar danos de ataques que possam acontecer, também é um fator a ser considerado. Como exemplo, temos a adoção do sistema de assinatura, com segurança de chaves criptografadas, o HSM (Hardware Security Module), orientado pelo Banco Central. Além disso, o gerenciamento de chaves em nuvem, ou tokens de autenticação, são outras possibilidades.
Conclusão
Assim, estruturar toda a empresa para receber essas mudanças e atuar de forma preventiva para ocasionais erros, e ainda, se adequar às inovações que o Pix propõe através de um setor ou de uma equipe de TI qualificados é extremamente necessário neste momento.
Pensando nisso, a Seven oferece diversas soluções para a infraestrutura de TI das empresas. E é uma grande aliada de seus parceiros na implementação, adequação e melhoria da TI, principalmente em um contexto de transformação digital.
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